O OUTONO
Observo
as folhas amarelas
Que
se espalham pelo chão.
Tapete
dourado de folhas belas
Que
docemente caem na minha mão.
Marrons
são os tons dos troncos.
As
folhas têm cor de ouro.
Que
ao vento caem aos poucos,
Fazendo
da relva um belo tesouro.
É
a natureza mudando de cor
Do
verde ao amarelo sublime.
Sinto
no ar o cheiro do amor,
Nas
folhas um delicioso perfume.
Da
linda e loura manhã...
Deste
belo dia de outono.
De
tão suave brisa louçã,
Que
acalenta o lindo pomo.
Não
existe a natureza morta,
Porque
há o recomeço da vida.
Com
belas folhas que conforta.
O
velho tesouro que vai de partida.
É
assim que se faz o outono!
De
nossas vidas, que somos.
As
folhas douradas do pomo
Pela
mesma fase passamos.
Não
revivemos qual a natureza,
Quando
somos verdes passamos
Para
a maturidade com destreza.
Experiência
e amor nós brotamos.
No
coração do ser humano
O
amor se torna mais perfeito.
Quando
o homem vive seu outono,
É
como carregar um tesouro no peito!
Ronaldo
Balbacch
São
Paulo, SP, 30 de maio de 2012