Ó MULHER...E O AMOR?
O manto celeste
Declina a beleza
Das flores em pranto
Parca vida em tristeza.
Na esteira verdejante
Estarrecem mortais
O suspiro ofegante
Que leva a beira do cais.
A maré não tem ondas altas
O sabor do cálice é fel
Da vida que maltratas
No pomo é fúnebre vergel.
No fluir do amor
Estilhaçado sentimento
Quais pétalas em flor
Espalhadas ao vento.
A pálida luz
Não possui o sumo
Que a todos seduz
É apenas a neblina sem rumo.
A conspiração pela vida
É agora é uma necessidade
Retardam a despedida
Resguardam a mocidade.
Evidencia-se a penúria
A pantera aguarda- te ansiosa
Despes a luxuria
Rasgas as vertes orgulhosa.
Ronaldo Balbacch
São Paulo, SP, 24 de julho de 2011